domingo, 6 de março de 2011

“Eu sempre”




Imagem: Reprodução

Luiz Pinheiro


Esta canção é uma letra da Vanessa Bumagny musicada por mim.


Acho que ela é, além da “Haja o que houver”, a faixa mais subsolo do CD “Decompor”, que sairá em breve.


Fala do desespero de alguém abandonado pelo seu amante e que, na busca incessante pelo seu amor, joga-se em encontros furtivos e casuais, fazendo coisas que não queria, e não aprova, provando “bocas que não beijaria sóbrio”. É quando o lobo uiva na lua cheia.


É um dos arranjos mais elegantes do trabalho. Tem o violão sempre luxuoso de Valter Gomes, a bateria precisa de Duda Neves, a percussão criativa de Mingo Jacob, o charme do baixo de Marcelo Karyki e o teclado sofisticado de Binho Ortega. Um timão.


O nome da música roubei de uma expressão que Eraldo S. sempre usa, exercendo seu narcisismo. Ele diz com uma tonalidade única: “você sabe que EU SEMPRE, né?”. E eu respondo: “quase sempre...”, só para não alimentar muito o seu EGO.


Viajem nela.